São Tomé e Príncipe enfrenta, cada vez mais, eventos climáticos extremos que intensificam os desafios da conservação rodoviária. As fortes chuvas torrenciais que atingiram o arquipélago em dezembro de 2021 são um exemplo destes fenómenos e dos impactos severos que podem causar às infraestruturas mais vulneráveis. Um dos casos mais críticos foi o desabamento da ponte de Lembá, que resultou no isolamento das comunidades da zona norte da ilha, uma situação que ainda persiste.

No terceiro dia da semana de formação em curso, foram realizadas visitas técnicas a algumas pontes e passagens hidráulicas localizadas em áreas identificadas como vulneráveis ao risco climático, nomeadamente ao longo das Estradas Nacionais 1 e 2. No terreno, foi possível analisar o estado das infraestruturas, identificando os aspetos que podem ser melhorados para aumentar a resiliência da rede viária.

Tal como transmitido na formação teórica, estas visitas permitiram aos formandos visualizar etapas, identificar processos e metas específicas e mensuráveis para futuras intervenções.

A implementação de metodologias ágeis para aumentar a adaptabilidade e a eficiência das infraestruturas rodoviárias, garantirá um resultado mais eficaz e sustentável na manutenção e gestão das mesmas.